Margaret Munnerlyn Mitchell, nascida em 08 de novembro de 1900, foi uma escritora e jornalista estadunidense.

(Carimbo Comemorativo)

Filha do advogado Eugene Muse Mitchell, diretor da Sociedade de História de Atlanta, e de Mary Isabelle “Maybelle” Stephens, uma sufragista, Margaret cresceu ouvindo histórias sobre a Guerra de Secessão contadas por seus parentes e por veteranos confederados. Obcecada por escrever, conta-se que ainda em criança costumava levantar-se no meio da noite para registrar ideias para histórias e peças teatrais. Todavia, Margaret nunca foi exatamente uma aluna brilhante.
Em setembro de 1922, Margaret casou-se com Berrien “Red” Upshaw, ex-jogador de futebol americano e (descobriu-se depois) contrabandista de bebidas. Como os rendimentos do marido não fossem suficientes para a manutenção do casal, mudaram-se para a casa dos Mitchell e ela arranjou um emprego como repórter do “The Atlanta Journal Sunday Magazine”, onde um ex-namorado, John R. Marsh, trabalhava como editor. A aproximação profissional com Marsh e o comportamento violento de Upshaw, levaram Margaret a divorciar-se em Outubro de 1924. Em 4 de julho de 1925 (no dia da Independência, como ela é citada dizendo), casou-se com Marsh. O casal foi residir num apartamento térreo da Crescent Avenue, 979, local que Margaret chamava carinhosamente de “The Dump” (“O Depósito”).

Poucos meses após o casamento, Margaret teve de afastar-se do jornal por problemas de saúde. Foi durante o período de convalescença que ela começou a escrever a história que a tornaria famosa, “Gone with the wind” (“…E o vento levou”). Em 1929, a maior parte do livro estava terminada e em 1935 a Editora Macmillan adquiriu os direitos de publicação.

Lançada em 10 de junho de 1936, a obra tornou-se rapidamente um “best-seller”.

Em outubro deste mesmo ano, já havia vendido um milhão de exemplares e os direitos de filmagem foram comprados pelo produtor David O. Selznick pela (na época) elevada soma de US$ 50 000. Em Maio de 1937, o livro Gone with the Wind foi premiado com o Pulitzer.
O filme homônimo teve seu lançamento mundial em Atlanta, no dia 15 de dezembro de 1939 e contou com a participação da tímida autora na plateia. Curiosamente, esse seria o único livro que Margaret viria a escrever. Os direitos autorais recebidos pela obra e pela adaptação cinematográfica tornaram-na uma mulher rica, e ela, envolvida com suas atividades de filantropia, decidiu encerrar sua carreira literária.
Faleceu em 16 de agosto de 1949.

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