A estátua de Zeus, uma das sete maravilhas do mundo antigo, começou a ser erguida em 440 a.C. por ordem do governante Péricles (495-429 a.C.), para incrementar o recém-construído templo dedicado ao deus.

Afinal, Olímpia ganhava importância entre as cidade-estados gregas por conta dos jogos e merecia um grande templo. A tarefa foi conferida ao escultor Fídias, amigo pessoal de Péricles.

Para tanto o mesmo construiu uma estátua que media entre 12 a 15 metros de altura — o equivalente a um prédio de cinco andares — utilizando-se de marfim, ébano e pedras preciosas.

Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia.

Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia.

As circunstâncias da destruição da estátua são desconhecidas. O historiador bizantino Jorge Cedreno do século XI registra uma tradição de que ela foi carregada até Constantinopla, onde foi destruída no grande incêndio do palácio de Lausus, em 475. Alternativamente, pereceu junto com o templo, que foi severamente danificado por um incêndio em 425.

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