A lavanda, alfazema, lavândula ou nardo (Lavandula angustifolia) é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura.

As suas folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas.

As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem periodicamente. O seu caule é verde, muito ramificado e lenhoso.

Desde há muito conhecida e utilizada pela humanidade, esta planta foi batizada de nardus pelos gregos, assim designada por causa de Naarda, cidade síria localizada as margens do rio Eufrates.

A tranquilidade e a pureza são inerentes a sua fragrância. Perfume fresco e limpo, era a essência de banho preferida dos gregos e romanos, e o seu nome (Lavandula) deriva do latim lavare (lavar). É igualmente usada na produção de xaropes, geleias e bolos, também por seu odor agradável.

É empregada ainda, largamente, na medicina há milhares de anos. Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro.

Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema. Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para desinfetar os ferimentos dos soldados, por sua propriedade anticéptica.

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