Gabriela Mistral, educadora, diplomata, feminista e poetisa chilena, pseudônimo de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga, nasceu em 7 de abril de 1889, na cidade de Vicuna.
Autora de versos extraordinariamente passionais. Entre os temas mais recorrentes de sua obra estão o amor, o amor de mãe, memórias dolorosas, mágoa e superação.
Seu primeiro sucesso veio com seus Sonetos da Morte, com o qual vence um concurso literário chileno em 1914.
No poema “Dor”, publicado no livro Desolação, a artista descreve sua dor num caso amoroso terminado tragicamente e que a impediu de se casar (o noivo comete suicídio em 1907).
Seu amor pelas crianças e pelos oprimidos é marcante em trabalhos como Ternura e Dez Rondas e Canções de Ninar.
Dentre seus poemas mais conhecidos, podemos destacar ainda: Piececitos de Niño, Balada, Todas íbamos a ser Reinas, …
…. La Oración de la Maestra, El Ángel Guardián, Decálogo del Artista, La Flor del Aire, Comer, Comer e Yo e tú.
Colaborou na reforma educacional do México e do Chile.

Em 1945, tornou-se a primeira mulher latino-americana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura.
Como o reconhecimento por conta do Nobel, ela abandonou o trabalho na área da educação para exercer cargos diplomáticos na Europa (Nápoles, Madri e Lisboa) e no Rio de Janeiro.
Em 1954 publicou Lagar. Lecionou literatura espanhola na Universidade de Columbia.
Morreu em Hempstead, estado de Nova York (EUA),no dia 10 de janeiro de 1957.
(Postagem atualizada em: 08/IV/2023)