Giacomo Puccini nasceu na cidade de Lucca (Itália) em 22 de dezembro de 1858 e faleceu em Bruxelas (Bélgica) em 29 de novembro de 1924.

Puccini é um dos expoentes máximos da ópera italiana clássica. Muitas de suas óperas caracterizam-se pela ação dramática, com a recriação de uma atmosfera poética, o que lhe valeu o epíteto de “Poeta das Pequenas Coisas”.
Sua leveza e seu delicado sentimentalismo o distinguem claramente de seu antecessor Giuseppe Verdi e de suas grandiosas óperas heroicas. Duas de suas obras trágicas, La Bohème (1896) e Madame Butterfly (1904), fazem parte essencial dos programas dos teatros de ópera de todo o mundo.
A primeira narra uma história de amor entre a tísica Mimi (que interpreta a ária “Mi Chiamano Mimì”) e o boêmio Rodolfo e, quando estreou sob a direção de Arturo Toscanini, foi um fracasso; por seu lado, a segunda narra a paixão entre a japonesa Butterfly (que interpreta a ária “Un Bel dì Vedremo”) e um norte-americano desleal. Na ópera Tosca (1900), a protagonista, que dá precisamente o nome à ópera, rejeita as aproximações de um ditador porque ama o artista Cavaradossi.

Outras óperas célebres de Puccini, que também compôs música sacra para piano e órgão, São Turandot (a sua última ópera, incompleta e terminada em 1926 por Franco Alfano), que inclui uma das mais belas árias para tenor, “Nessun Dorma”, e aquela que foi seu primeiro sucesso, Manon Lescaut (1893).
