Joana d’Arc nasceu na França, na cidade de Domrémy-la-Pucelle, no dia 06 de janeiro de 1412. É a santa padroeira da França, bem como, heroína da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra.
A história da vida desta personagem histórica é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.
Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana d’Darc.
Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria (bruxaria), em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira.
Foi queimada viva, na cidade de Rouen, no dia 30 de maio de 1431.
Esta mártir francesa foi canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV, quase cinco séculos depois de sua morte. Dois anos depois, ela foi declarada padroeira da França. O Parlamento francês também estabeleceu uma festa nacional em sua honra no segundo domingo de maio.