A obra Don Quixote de la Mancha, escrito por Miguel de Cervantes Saavedra, teve sua primeira edição publicada no dia 16 de janeiro de 1605.

É uma das obras-primas da literatura espanhola e da literatura universal e também o livro mais traduzido. Esta obra literária marcou o início do romance moderno e o nascimento do “mito quixotesco” ou a defesa dos mais elevados princípios morais.

(Inteiro Postal)

Segundo Fiódor Dostoiévski:

“Não existe nada mais profundo e poderoso do que este livro. Representa até hoje a mais grandiosa e acabada expressão da mente humana. Se o mundo acabasse e no Além nos perguntassem: ‘Então, o que você aprendeu da vida?’, poderíamos simplesmente mostrar o D. Quixote e dizer: ‘Esta é a minha conclusão sobre a vida. E você? O que me diz?’.”

(Franquia Mecânica)

A obra, em suma, conta a estória de um homem que vivia numa fazenda pequena no vilarejo de La Mancha, o qual gastava a maior parte de seu tempo lendo livros de cavalaria e, de tanto acreditar nas fantasias que lia acabou enlouquecendo. Decide então que, como cavaleiro a serviço da pátria e da honra, deve sair pelo mundo buscando aventuras. Nomeia-se Dom Quixote. Assim como nas estórias de cavalaria que havia lido, todo cavaleiro necessitava de uma dama para guardar a honra, e elegeu a sua como Dulcineia, uma labradora por quem havia sido apaixonado. Tendo tomado as primeiras providências, monta em Rocinante, seu cavalo, e parte.

Dom Quixote passa um dia inteiro caminhando debaixo do sol e, ao deparar-se com uma humilde venda, a visualiza como um imponente castelo. Pede ao vendedor que lhe ordene cavaleiro do castelo, quase ouvindo os risos do rapaz. No dia seguinte encontra um grupo de comerciantes, o qual vê como adversários e investe contra eles.

(Carimbo Comemorativo)

Cai de Rocinante e apanha com várias pauladas. Aparece então um conhecido de La Mancha que, ao encontrar o cavaleiro gemendo de dor, o leva novamente para a fazenda que vivia. Ao saber de tudo o que ocorrera, a sobrinha de Dom Quixote queima seus livros de cavalaria, esperando assim devolver à sanidade de seu tio.

(Prova)

Todos achavam que o problema havia sido resolvido, mas rapidamente Dom Quixote foge e retoma suas aventuras. Agora, porém, ele não estaria sozinho: contatou um labrador ingênuo e lhe solicita que seja seu companheiro, prometendo-lhe em troca uma ilha para governar. O lavrador – Sancho Pança – aceita, e assim partes em diversas aventuras.

Numa das viagens, Dom Quixote nota diversos moinhos de vento, e os enxerga como gigantes. É alertado por Sancho de que são apenas moinhos, mas totalmente incrédulo, arremete-se contra um dos moinhos, sendo lançado para longe.

(Inteiro Postal)

Pança rapidamente o socorre, e percebe que ele não daria o braço a vencer: alegou que, ao notar que Quixote sairia vencedor, um feiticeiro transformou os gigantes em moinhos.

(Carimbo Comemorativo)

Na ânsia de homenagear sua dama e combater todas as injustiças que encontrasse, o cavaleiro segue com seu ajudante enfrentando muitas situações ridículas – consideradas por ele como perigosas. O ônus de suas aventuras – ou desventuras – sempre são pauladas, pedradas, surras e enganos.

Por vezes tentam levá-lo de volta para sua casa, a fim de que se trate, mas ele sempre sente que precisa defender a pátria e volta a fugir.

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