Em 1.º de agosto de 2018 o New Zealand Post lançou uma bela série, como podemos ver nas imagens, composta de 5 selos postais e um bloco comemorativo versando sobre a inciativa local intitulado ‘Predator Free 2050’.

Trata-se de um projeto governamental que objetiva livrar aquele país asiático de predadores não nativos e assim proteger a flora e a fauna nativas.

O ex primeiro ministro, John Key, chamou de:

“o projeto de conservação mais ambicioso já tentado em qualquer lugar do mundo”.

A Nova Zelândia possui um conjunto único de flora e fauna nativas, mas teme que a introdução de predadores seja a maior ameaça à vida silvestre. Ratos, gambás e arminhos matam 25 milhões de pássaros nativos por ano, bem como ameaçam outras espécies.
Sem dúvida uma iniciativa digna de ser retratada em selos postas.
O problema entretanto é que a referida emissão, precisamente no selo, com valor facial de US $ 2,40, que ilustra a chamada desta postagem, num grande equívoco, reproduziu uma borboleta estrangeira em vez da espécie nativa, irritando o Moths and Butterflies of New Zealand Trust.

(imagem correta da borboleta nativa)

A autoridade postal emitente, por ocasião da descoberta do erro, se desculpou, dizendo que seus longos processos falharam em detectar que o desenho do selo era a borboleta ‘Almirante vermelho europeu’ (Vanessa atalanta) e não a borboleta pretendida – ‘Almirante Vermelho da Nova Zelândia’ (Vanessa gonerilla).
Jacqui Knight, secretária
da entidade ambiental antes nominada, ficou desapontada com o erro crasso e afirmou que era fácil diferenciar as duas espécies, já que a borboleta Vanessa atalanta tem uma faixa vermelha na borda externa de suas asas. Enquanto a espécie nativa Vanessa gonerilla tem manchas brancas orladas com azul perto das pontas das asas e quatro círculos pretos em suas asas traseiras.
Knight, ainda repreendeu o New Zealand Post por perder a oportunidade de promover a conservação da espécie nativa. Em seu dizer, numa tradução livre:

“Essas borboletas desempenham um papel importante em nossa biodiversidade – além de agraciar o meio ambiente com seus toques de cor. Suas larvas acrescentam grande variedade à dieta de nossas aves nativas.”

O chefe setor de selos e itens colecionáveis ​​do New Zealand Post, Simon Allison, por sua vez, se desculpou pelo erro que aconteceu. Em suas palavras:

“Nós não medimos esforços para pesquisar e verificar nossos designs, mas infelizmente, neste caso, nossos processos não detectaram que a borboleta no design do selo era a V. atalanta, não o almirante vermelho da Nova Zelândia, e por isso pedimos sinceras desculpas.

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