Esse cavalo exibe membros poderosos, garupa chata e cabeça forte. Sua crina, longa e sedosa, lembra a do andaluz. O potro nasce negro entretanto, com o passar do tempo, torna-se tordilho e, finalmente branco.
Originário da Áustria, o lipizzaner (em checo: Lipicán, em croata: Lipicanac, em húngaro: Lipicai, em italiano: Lipizzano, em esloveno: Lipicanec) é descendente dos cavalos berberes e napolitanos cruzados com andaluzes importados da Espanha no início do século XVIII.
Depois de várias introduções de sangue árabe, a raça foi fixada no haras de Lipica, na Eslovênia. As linhagens consideradas puras compreendem apenas cinco famílias, cada uma descende de um reprodutor, cujo nome deve figurar no patrônimo completo de cada indivíduo. No haras de Lipica as éguas reprodutoras dão cria e os jovens garanhões são educados.
Os cavalos adultos vivem em haras austríacos, e os melhores são selecionados para a Escola Espanhola de Viena. A docilidade do lipizzaner, aliada às suas aptidões físicas, transformaram-no na montaria exclusiva desta instituição, fundada em 1729, e que preserva intactas as tradições da equitação clássica.
As reprises apresentam cavalos tanto na guia quanto montados, em trabalho individual ou em grupo. Os garanhões mais dotados, por sua vez, são reservados ao uso dos escudeiros.
