Charles Spencer Chaplin foi um dos grandes nomes da história do cinema mundial, bem como, um colecionador de selos. Nasceu em Londres, em 16 de abril de 1889.
Começou sua carreira artística ainda na Inglaterra, quando fez pequenas participações no teatro ainda criança. Filho de pais artistas, Chaplin teve uma infância bem difícil.
Após muita dificuldade, o jovem conseguiu um espaço para se apresentar no Music Hall, dando assim início a sua trajetória de sucesso.
Viveu tempos conturbados, como as duas Grandes Guerras e a crise de 29 nos Estados Unidos da América.
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Mesmo assim, fez muita gente sorrir.
Em 1910, parte para uma turnê nos EUA, onde fica por dois anos.
Volta para a Inglaterra em 2012, mas pouco depois decide ficar definitivamente na América. Após uma série de apresentações com a Companhia de Karno, chama a atenção de Mack Sennett, da Keystone Film Company, que o contrata para o filme Making a Living. O primeiro trabalho no cinema não foi muito satisfatório, mas Sennett acaba lhe dando uma nova chance. Na sequência, é dirigido por Mabel Normand em alguns filmes, mas logo decide assumir também a cadeira de diretor. Entre 1914 e 1916, realizou mais de 40 curtas, com destaque para O Vagabundo, em que incorporava o personagem que marcaria sua carreira.
Na pele do pobre andarilho de chapéu-coco e bengala de bambu, Chaplin começou a encantar o mundo do cinema e a conquistar muito mais espaço no imaginário da população mundial, com filmes, tais como O Garoto (The Kid), estreado em 1921. O ator, assim, virou a cara do Cinema Mudo e pouco depois estava recebendo, como remuneração, valores jamais imaginados para um artista. Sua fama era tanta que se tornou o primeiro ator a aparecer na capa da revista Time, em 06 de julho de 1925.
Sempre foi conhecido por seu perfeccionismo e incomodava muita gente por querer rodar a mesma tomada dezenas de vezes. Chegou, inclusive, a destruir os negativos de The Sea Gull (1933), antes mesmo de seu lançamento, por ter ficado decepcionado com o desempenho da protagonista.
Após trabalhar com algumas produtoras, Charles Chaplin decidiu fundar seu próprio estúdio. Junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, fundou a United Artists, quando adquiriu controle total da produção de suas obras.
Lá, realizou clássicos como Em Busca do Ouro (1925) e O Circo (1928), e não se abalou nem mesmo com a chegada do cinema falado.
Nos anos seguintes, realizou clássicos como Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos (1936).
Aderiu ao cinema falado apenas em 1940, com O Grande Ditador, em que realizou um belo discurso final. Lançado em meio a Segunda Guerra Mundial, o longa fez muito sucesso.
Chaplin trabalhou como ator, diretor, produtor, roteirista, montador, compositor, diretor de fotografia e regente da orquestra.
Sempre teve uma posição política de esquerda, o que desagradou sobremaneira o governo norte-americano durante a Guerra Fria.
Foi inserido na Lista Negra de Hollywood por J. Edgar Hoover, que aproveitou uma viagem do artista para a Inglaterra para promover Luzes da Ribalta (1952), bem como, para revogar seu visto e impedi-lo de regressar para os Estados Unidos.
Decidiu então permanecer na Europa, passando a morar em Vevey, na Suíça. Seu último filme foi A Condessa de Hong Kong (1967).
Faleceu em 25 de dezembro de 1977, em Corsier-sur-Vevey, na Suíça.
(Postagem atualizada em 29/V/2021)
