Em 6 de fevereiro de 1952 o rei George VI da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte morreu por conta de uma longa doença, enquanto dormia na propriedade real de Sandringham.
A Princesa Elizabeth, a mais velha das duas filhas do rei e próxima na fila de sucessão, estava no Quênia quando seu pai faleceu.
Mais de um ano depois, ela era coroada rainha Elizabeth II, no dia 02 de junho de 1953, aos 27 anos.
A Rainha Elizabeth, nascida em 21 de abril de 1926, foi preparada desde a infância para suceder o seu pai.
Ela se casou com um primo distante, Philip Mountbatten, em 20 de novembro de 1947, na Abadia de Westminster, em Londres. O primeiro filho dos quatro filhos de Elizabeth, o príncipe Charles, nasceu em 1948.

Desde o início de seu reinado, Elizabeth compreendeu o valor das relações públicas e permitiu que sua coroação fosse televisionada, apesar das objeções de primeiro-ministro Winston Churchill e outros que achavam que isso tiraria o prestígio da cerimônia.
Apesar de ela ter se tornado popular no mundo inteiro, seu reinado teve algumas controvérsias, como por exemplo o caso do divórcio do seu filho Charles com a princesa Diana, em que ela foi criticada por sua postura fria na situação. O mesmo ocorreu quando Diana morreu em um acidente de carro, em 1997, em Paris.
Além disso, o papel da monarquia no Reino Unido também é debatido nos tempos modernos, já que são os contribuintes britânicos que pagam as despesas de viagem da família real e a manutenção do palácio. Ainda assim, os membros da realeza são embaixadores mundiais eficazes para a Grã-Bretanha, além de ser um grande atrativo turístico.
A rainha, que também é filatelista, é uma das mulheres mais ricas do mundo, com diversas participações em propriedades e dona de coleções de arte e joias.