Durante o Estado Novo, conceitos como funcionalidade, eficiência e economia foram aplicados na arquitetura das obras destinadas a sediar os órgão públicos de todo o país (art déco). Linhas geometrizantes passaram a caracterizar os edifícios escolares da época e um projeto nacional de padronização arquitetônica foi posto em prática nos prédios que compunham o então Departamento de Correios e Telégrafos (DCT).

Em 20 de setembro de 1934 Curitiba teve inaugurada sua sede dos Correios, hoje denominada Correio Velho, dentro das concepções propostas por arquitetos cariocas, contratados para idealizarem os projetos. Em suas criações, os prédios se concentravam estrategicamente nas esquinas e se caracterizavam por acessos independentes entre si, segundo uma hierarquia funcional.

Amplos salões de atendimento ao público, executados com grandes vãos e despidos de ornamentos, caracterizavam o interior da obra.
Por ocasião de sua inauguração, o jornal “Correio do Paraná”, na sua edição de 26 de setembro de 1934, publicou um artigo com o título de “A Nova Sede dos Correios e Telegraphos e um Dever do Curitybano”, onde podemos ler, dentre outras coisas:
“… Curityba possue agora em deante mais uma joia architectural, um motivo forte de embellezamento, Por isso mesmo, ao mesmo tempo que nos dever alegrar com a posse do magestoso edificio, cumpre ao povo curitybano a tarefa de zelar por que o seu usufructo enaltece os nossos foros de gente civilizada. Cada curitybano deve se constituir num vigia insimne do bello proprio que se altera vis-avis á Universidade do Paraná, jamais permittindo que mãos vandalicas ameacem siquer tocar na preciosidade que nos foi offertada. …”.