Compositor italiano Gioachino Antonio Rossini, nasceu em 29 de fevereiro de 1792, em Pesaro, nos Estados Papais (atualmente, parte integrante da Itália). Ficou notabilizado pelas suas óperas, particularmente as cômicas.
Oriundo de uma família de músicos, cedo revelou o seu talento e potencial musical, revelando-se um excelente improvisador.
A sua produção como compositor foi particularmente prolifera, abarcando 39 óperas, música sacra, vocal e instrumental, entre outras.
Estudou canto e harmonia em Bolonha e, em 1810, a sua primeira ópera, Cambiale di Matrimonio, foi representada em Veneza.
No ano seguinte, conquistou toda a Itália com a farsa L’Equivoco Estravagante.
Rossini quebrou a forma tradicional de compor ópera, através do embelezamento das melodias, dos finais alegres e dos ritmos invulgares.
Dentro desse estilo, destacaram-se algumas óperas cômicas:
– O Barbeiro de Sevilha (The Barber of Seville -1816),
– Cinderela (1817) e
– Semiramide (1823).
Rossini foi um renovador da ópera, em todos os seus aspetos, mesmo nas óperas dramáticas, como Guilherme Tell (William Tell – 1829).

A sua carreira internacional permitiu-lhe viajar pelos principais centros de produção musical da Europa, desde Viena, onde conheceu Beethoven em 1822, a Londres e Paris. Foi na capital francesa que Rossini se estabeleceu inicialmente como director do Théâtre dês Italiens, onde apresentou algumas das suas principais óperas, e posteriormente com outros cargos que cedo lhe ofereceram uma situação financeira estável.
Stendhal resumiu o seu gênio musical:
“raro, sublime, mas nunca enfadonho”.
Faleceu em 13 de novembro de 1868, em Passy, perto de Paris.