Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um destacado contista, jornalista e poeta brasileiro. Foi um dos principais representantes do Parnasianismo, movimento que valorizava as rimas ricas e as regras da composição poética.
Olavo Bilac nasceu no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1865. Era filho de Brás Martins dos Guimarães, um cirurgião do exército, e de Delfina Belmira Gomes de Paula.
Em 1880 iniciou a Faculdade de Medicina e depois cursou Direito, não concluindo nenhum dos cursos. Preferiu se dedicar às letras, envolvendo-se com poesia e jornalismo. Em 1883 publicou suas primeiras poesias, na “Gazeta Acadêmica”.
No mesmo ano conheceu Alberto de Oliveira e se apaixonou por sua irmã, Amélia de Oliveira. A família foi contrária à união, por não aceitar a vida boêmia que o poeta levava.
Durante os anos seguintes, foi colaborador de vários jornais e revistas, entre eles “Gazeta de Notícias” e “Diário de Notícias”.
Em 1886 passou a escrever para “A Semana” junto com grandes nomes, como Machado de Assis, Alberto de Oliveira, Coelho Neto, Raimundo Correia e Aluísio Azevedo.
Em 1888 publicou seu primeiro e principal livro, “Poesias”. Em 1889 escreveu a letra do “Hino à Bandeira”.

(Floriano Peixoto)

Era republicano e nacionalista, opondo-se ao governo de Floriano Peixoto em 1893. Ficou preso e exilado em Ouro Preto, na época capital de Minas Gerais. Durante o exílio escreveu “O Caçador de Esmeraldas”.

Em 1897 foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupante da cadeira número 15.
Em 1907, Olavo Bilac atingiu o auge da popularidade e foi eleito o primeiro “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, concurso promovido pela revista “Fon-Fon”. Em 1914 foi nomeado pelo governo de Venceslau Brás e percorreu o Brasil divulgando campanhas em prol da alfabetização e do serviço militar obrigatório.

Em 1915 fundou a “Liga de Defesa Nacional”, fazendo diversas conferências cívicas. Juntamente com Raimundo Correia e Alberto de Oliveira, Bilac formou a famosa “Tríade Parnasiana”; considerada como a maior liderança e expressão deste movimento no país.
Bilac faleceu dia 28 de dezembro de 1918 no Rio de Janeiro.

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