Romancista francesa nascida no povoado de Saint-Sauveur-en-Puisaye, em 28 de janeiro de 1873, foi o maior nome feminino das letras francesas na primeira metade do século XX.

Da infância, guardou sempre uma memória encantada, influenciada principalmente pela figura da mãe, Adèle-Eugénie-Sidonie, a quem ela tinha profunda adoração e chamava de Sido. O pai, Jules Colette, por sua vez, um incurável sonhador. Nas armas chegou ao grau de capitão, tendo entretanto o infortúnio de perder uma das pernas em combate.

(Carimbo comemorativo)

Colette casou-se, em 1893, com o escritor Henry Gauthier-Villars, o Willy, catorze anos mais velho, e começou a escrever. Seu marido assinou como autor a série Claudine (1900-1903), uma obra da autora sobre sua infância. A personagem central deste trabalho, foi a primeira teenager típica do século, a aparecer no universo da literatura.

(Prova Progressiva de Cor)

Divorciou-se em 1906 e tornou-se atriz do teatro de variedades, experiência que rendeu livros como La Vagabonde (1910) e L’Envers du music-hall (1913). Durante a primeira guerra mundial, tornou-se jornalista; depois dedicou-se à literatura. Na década seguinte tornou-se célebre como escritora, abordando as inquietações da juventude do pós-guerra, sob o pseudônimo literário de Colette.

(Prova de Artista)

Sua obra basicamente fala das dores e dos prazeres do amor e são notáveis, no dizer dos críticos, pela evocação sensorial de sons, sabores, cheiros, texturas e cores. Em seu trabalho as personagens adolescentes chocaram as cabeças bem pensantes da época.

Teve grande sucesso com seguintes livros: Chéri (1920), Le Blé en herbe (1923), La Maison de Claudine (1922), La Chatte (1933), Duo (1934), Gigi (1944), L’Étoile Vesper (1947) e Le Fanal bleu (1949).

Por seu conjunto da obra a escritora recebeu inúmeros prêmios, bem como, foi admitida na Real Academia Belga, e em 1945, na Academia Goncourt. Recebeu ainda a Legião de Honra.

Faleceu, em Paris, no dia 03 de agosto de 1954, vítima de artrite degenerativa, sendo a primeira mulher francesa a ter direito a um funeral de Estado, em que pese o arcebispo de Paris ter se recusado a oficiar a cerimônia religiosa.

(Postagem atualizada em: 14/II/2023)

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