Billy Wilder foi uma das personalidades mais destacadas da história do cinema, nascido em 22 de junho de 1906, em Sucha, Áustria-Hungria, hoje Polônia. Sua carreira de roteirista, cineasta e produtor estendeu-se por mais de 50 anos, com trabalho em mais de 60 filmes, sendo indicado ao Oscar 21 vezes, tendo conquistado seis estatuetas, duas delas como diretor.

Samuel Wilder começou a ser chamado de Billy pela mãe, ainda nos primeiros anos de vida. Quando jovem, destacou-se nos estudos de direito, que abandonou quando começou a trabalhar como repórter num jornal em Viena e mais tarde em outro em Berlim. Paralelamente frequentava os ambientes teatrais, o que o levou a colaborar como roteirista nos filmes mudos alemães.

(Máximo Postal)

Com a ascensão de Hitler ao poder, Wilder, que era judeu, fugiu para Paris, cidade onde dirigiu seu primeiro filme “Curvas Perigosas”, junto com Alexander Esway. Logo partiu para os Estados Unidos, onde dividiu um apartamento com o ator Peter Lorre, que facilitou o seu acesso aos estúdios americanos. Em 1940, Billy Wilder adotou a nacionalidade americana, o que lhe permitiu ser coronel do Exército durante a WWII.

(Catimbo Comemorativo)

Nos primeiros anos em Hollywood, trabalhou como roteirista e como colaborador de Charles Brackett, com quem escreveu, entre outros, “Ninotchka” (1939); “Pacto de sangue” (1944), “Farrapo Humano”(1945); “The Lost Week-end” (1945), que ganhou o Oscar de melhor direção e roteiro; e “Crepúsculo dos deuses” (1950), que também levou a estatueta pelo melhor roteiro.
Faleceu em 27 de março de 2002, aos 95 anos de idade, em Beverly Hills, na Califórnia, EUA.

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