Nicolau II, filho de Alexandre III, nascido em 18 de maio de 1868, em São Petersburgo, foi o último czar da dinastia dos Romanov Gottorf, no poder desde 1613.

O mesmo chefiou um regime autocrático na companhia de Alexandra Fiodorovna, sua mulher, e de seu educador, o reacionário Constantin Pobedonoszev, entre novembro de 1894 até março de 1917.
Incapaz de resolver a situação social do país, desencadeou uma série de violências contra os judeus com o intuito de acalmar o descontentamento popular, como também fizera seu pai.
Após a derrota na guerra contra o Japão (1904-1905), a Revolução de 1905 obrigou-o a proclamar a Constituição em que outorgava à Duma (Parlamento) o poder de legislar (Manifesto de Outubro). Esse poder foi posteriormente restringido por Nicolau.
Em 1906, destituiu o primeiro-ministro Sergei Witte e em 1907 dissolveu a Duma. Influenciado por pessoas da Corte ligadas a Grigori Rasputin, levou a Rússia a participar da Primeira Guerra Mundial. Foi derrubado após o triunfo da Revolução de Fevereiro de 1917 e fuzilado juntamente com toda a sua família, por revolucionários bolcheviques, em 17 de julho de 1918.
Tal e qual seu primo George V, Nicolau II era filatelista. Sua coleção desapareceu, por ocasião de sua morte, retornando a Rússia, para o Popov Postal Museum, em São Petersburgo, muito tempo depois.