Giacomo Matteotti, nascido em 22 de maio de 1885, foi um destacado político socialista italiano.

(Carimbo Comemorativo)

Em 10 de junho de 1924 foi assassinado em Roma por um comando fascista, após a publicação de seu livro The Fascisti Exposed: A Year of Fascist Domination e dois discursos proferidos na Câmara dos Deputados, denunciando a violência da direita que originou a falsificação dos resultados das eleições de abril daquele ano.
Durante o sequestro, ele foi empurrado dentro de um carro e apunhalado várias vezes. Seu cadáver foi encontrado perto de Riano, a 20 quilômetros de Roma, em 16 de agosto de 1924, depois de uma extensa busca.
Cinco homens, Amerigo Dumini – um proeminente membro da polícia secreta fascista, a Ceka, Giuseppe Viola, Albino Volpi, Augusto Malacria e Amleto Poveromo, foram presos poucos dias depois do sequestro. Apenas três (Dumini, Volpi e Poveromo) foram condenados e logo depois liberados sob anistia do rei Victor Emmanuel III, um deles, Filippo Panzeri, escapou antes das prisões de seus cúmplices.

Antes do julgamento contra os assassinos, o Tribunal Superior do Senado iniciou um processo contra o general Emilio De Bono, comandante dos paramilitares fascistas Camisas negras, mas ele foi dispensado.
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, o julgamento contra Francesco Giunta, Cesare Rossi, Dumini, Viola, Poveromo, Malacria, Filippelli e Panzeri foi reaberto. Dumini, Viola e Poveromo foram condenados à prisão perpétua.

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