Localizado entre o Tibete e o Nepal, na fria cordilheira dos Himalaias, encontrava-se a última e maior conquista do homem: o monte Everest. Com aproximadamente 8.850 metros de altitude, o ‘topo’ do mundo, foi alvo de inúmeras expedições de conquista por parte do homem.

(Prova)

Não deixando-se domar facilmente, o monte Chomolangma (‘mãe do Universo’ em tibetano) foi a sepultura de gelo para dezenas de alpinistas até ser finalmente vencido em 29 de maio de 1953.

Em 1911, quando o norueguês Roald Amundsen escreveu sua página na história ao fincar a bandeira da Noruega no Polo Sul, deixando britânicos para trás. Agora, subir o Everest tinha se tornado uma questão de honra para os britânicos. O nacionalismo da época requisitava feitos gloriosos dedicados às pátrias. Quanto mais árdua a conquista, maior seria a glória nacional.
A escalada do monte Everest implica em grande desgaste humano. Sua altitude corrói a capacidade humana, fatalmente exaurindo com a vida. Com 8 mil metros de altitude, o aproveitamento do oxigênio cai para 30%, causando muita náusea.

Depois da Segunda Guerra, foram disponibilizados novos equipamentos para a mortífera empreitada do homem ‘contra’ a natureza. Produzidos para soldados alpinos e aviadores ambiciosos, uma séria de itens, como tanques de oxigênio, estufas desmontáveis, walkie-talkies (rádios de comunicação), roupas confortáveis, foram ansiosamente adquiridas para dar continuidade às expedições.

O coronel britânico John Hunt comandou a mais bem equipada de todas as expedições britânicas ao Everest.

(Carimbo Comemorativo)

Dois dos seus alpinistas – Edmundo Percival Hillary (neozelandês) e Tenzing Norgay (guia nativo) – foram enviados à frente.

Em 29 de maio de 1953 a equipe chegou e, apesar da extrema condição imposta pela natureza, maravilharam-se com a vastidão sem fim.

Nesta primeira vez que o Everest foi vencido, o caminho foi feito pelo lado sul, o mais instável: lá existe a chamada cascata de gelo, que se quebra e se refaz o tempo todo, além das fendas profundas que são escondidas por finas camadas de neve.

O neozelandês Edmundo Hillary – e que teria sido o primeiro dos dois a chegar ao cume – e sherpa Tenzing Norgay entraram para a história como os conquistadores do Sagarmatha (rosto do céu em nepalês).

Hillary e Norgay desbravaram e venceram onde aproximadamente 200 alpinistas foram mortos, segunda números oficiais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui