Santo Agostinho foi um filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão africano, responsável pela elaboração do pensamento cristão. Deixou uma obra literária gigantesca: foram 113 trabalhos, 224 cartas e mais de quinhentos sermões.
Santo Agostinho nasceu em Tagate, pequena cidade da Numídia, atual Argélia, na África, em ‎13 de novembro de 354. Foi educado em Cartago, grande centro de paganismo e a maior cidade do Ocidente latino, depois de Roma.

De espírito crítico e inquieto, abandonou o cristianismo e adotou o maniqueísmo, pretendendo seguir a força única da razão. Durante doze anos foi seguidor de Mani, profeta persa que pregava uma doutrina na qual se misturava Evangelho, ocultismo e astrologia.
Em 386, sob a influência de Ambrósio, bispo de Milão, Agostinho é convertido ao cristianismo. O resultado de sua conversão é o livro ‘Confissões’, onde revela os recantos de sua alma e os caminhos da fé em meio às angústias do mundo. Outra obra de grande destaque é ‘Cidade de Deus’, onde discute a questão da metafísica do pecado original contido na Bíblia.

Durante quarenta anos, desde que reencontrou a fé, Agostinho teve sua vida sobrecarregada. Primeiro constrói seu mosteiro. Torna-se depois sacerdote e bispo, encarregado inclusive de distribuir justiça em nome do império. É dele a frase: Compreender para crer, crer para compreender.

Santo Agostinho faleceu em Hipona, província romana na África, no dia 28 de agosto de 430. Foi canonizado por aclamação popular e reconhecido como Doutor da Igreja, em 1292, pelo papa Bonifácio VIII.

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