No dia 11 de abril último, foram feitas denúncias sobre a existência de selos postais ilegais (falsos) atribuídos a Autoridade Palestina. Esses casos são comuns em regiões em guerra ou com importantes agitações internas. Quando o Estado em questão não é reconhecido, ou apenas parcialmente reconhecido, pela comunidade internacional, o fenômeno é quase certo de ocorrer.

Por vezes, essas denúncias são formalmente apresentadas à União Postal Universal, que as recebe e as divulga entre seus membros. Isso implica, entre outras coisas, o pedido para não reconhecer essas produções como selos postais válidos e considerar as correspondências em que os mesmos estão presentes como não franqueadas.
Recentemente, a Palestina, que pertence ao grupo de Estados não reconhecidos por todos os demais, tomou essa medida. No entanto, a autoridade postal referida é considerada como um estado observador permanente as Nações Unidas e com acesso aos serviços da UPU.

No caso específico, várias edições foram questionadas, abrangendo temas (largamente colecionados) como aviões e helicópteros, apicultura, besouros e aranhas, o navegador Cristóvão Colombo, o Nobel da Paz Yasser Arafat, o Papa João Paulo II, os enxadristas Anatoly Karpov e Garry Kasparov, e pássaros africanos, como os que reproduzimos aqui.
ET.: Este tema já foi abordado aqui no Blog numa postagem em que apresentamos o livro “No todo lo que brilla es filatelia de Abraham Valencia Jiménez“, que aborda exatamente emissões postais falsas, abusivas e condenadas.