“A guerra vai acabar. Os líderes vão apertar as mãos. A velha continuará esperando pelo filho martirizado. Aquela menina vai esperar pelo amado marido. E aquelas crianças vão esperar pelo pai heroico. Não sei quem vendeu nossa pátria. Mas eu vi quem pagou o preço.” (Mahmoud Darwish)

Mahmud Darwish ou Mahmoud Darwich foi um poeta e escritor Palestino, nascido no ano de 1942, em um vilarejo, a 10,5 quilômetros de Acre, na Galileia. Era o segundo dos oito filhos de uma família sunita de proprietários de terras. A vila árabe foi inteiramente arrasada pelas forças israelenses, durante a guerra de 1948 e a família Darwish refugiou-se no Líbano, onde permaneceu por um ano, e, ao retornar clandestinamente e descobrir que o vilarejo havia sido substituído pelo colonato agrícola judaico de Ahihud.
Entre 1961 e 1967, foi preso diversas vezes, até 1970, quando passou a viver como refugiado até ser autorizado a retornar, para comparecer a um funeral, em maio de 1996.
Darwish é o autor da Declaração de Independência Palestina, escrita em 1988 e lida pelo líder palestino Iasser Arafat, quando declarou unilateralmente a criação do Estado Palestino.
Integrante da OLP, Darwich afastou-se da organização em 1993, por discordar da posição da organização no tocante aos Acordos de Oslo.
Darwish é considerado o eterno poeta da da Resistência Palestina. Seu trabalho, que evoca a dor do deslocamento com paradoxos sutis, foi traduzido em mais de 20 línguas. Na obra do poeta, além da angústia do exílio, a Palestina aparece como metáfora do “paraíso perdido”, nascimento e ressurreição.
Faleceu em Houston, no dia 09 de agosto de 2008.

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