De 5 a 10 de novembro do corrente ano, a cidade de Santander sediará a Edição de número 57 da Exposição Nacional de Filatelia (EXFILNA), que equivale a BRAPEX, aqui no Brasil. A cidade anfitriã desta edição fica ao norte da Espanha (ano passado ocorreu em Sevilha), situada entre o mar e as montanhas. É a Capital da Comunidade Autônoma da Cantábria, tendo uma população de aproximadamente 200.000 habitantes. A mesma sediará pela primeira vez este grande evento filatélico nacional espanhol.

(Fachada da Biblioteca Central da Cantábria – imagem publicada em https://www.wikidata.org/wiki/Q5061364)

O espaço escolhido para sediar a exposição é a Biblioteca Central da Cantábria, antiga fábrica de fumo, cujos espaços disponíveis, segundo os organizadores, permitirão reunir num único edifício todas as especialidades filatélicas presentes na EXFILNA.

(Biblioteca Central da Cantábria – imagem publicada em http://www.spainisculture.com)

Considerando os espaços disponíveis, a parte principal da exposição estará localizada no espaço denominado “La Plaza”, com seus quase 700 m2. Como complemento a biblioteca dispõe ainda da sala “Concepción Arenal”, com aproximadamente 300 m2, bem como, uma sala de reuniões com capacidade para 100 pessoas, totalmente equipada, ideal para as conferências e apresentações de livros que terão lugar durante os dias da exposição.
O logotipo EXFILNA SANTANDER-2019, que ilustra a chamada desta postagem, mostra a tradição de uma cidade que sempre viveu de frente para o mar, um mar Cantábrico. Um “raquero”, personagem típico de Santander (ver explicações no PS), aparece em primeiro plano sentado sobre a identificação numérica do evento (19), contemplando as ondas. Essas mesmas ondas são uma parte indivisível da cidade e, por sua vez, atingem o farol, denominado de “Cabo Mayor”, que por quase 200 anos guiou os diferentes barcos e navegadores em suas viagens.

PS.: Na Baía de Santander há estátuas chamadas “Los Raqueros” que estão na memória das “pessoas típicas de Santander”. Numa placa de um deste monumentos podemos ler:

“Descritos por José María de Pereda, que en los siglos XIX Y XX frecuentaban las machinas y acostumbraban a darse un cole en puerto chico, buceando en las aguas de la bahía para recoger las monedas que los curiosos les lanzaban.”

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