O Farol de Alexandria (em grego: ὁ Φάρος της Ἀλεξανδρείας) é uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Foi construído para servir de referencial para os navegantes, na Ilha de Faros, por determinação de Ptolomeu.

Em função do nome da ilha em que foi edificado, toda a construção até hoje, com o mesmo objetivo, é denominado de farol. O encarregado da construção, em 280 a.C., foi o arquiteto grego Sóstrato de Cnido.

Após finalizada a obra, a grandeza do farol chamou a atenção de todos, vez que o mesmo tinha cerca de 150 metros de altura, estabelecendo-se sobre uma base quadrada, a qual era superada por uma torre octogonal de mármore.

Acima dessa torre ficava o elemento fundamental para o farol, uma chama que ficava acesa constantemente. Havia ainda no topo do farol uma estátua de Poseidon, figura da mitologia grega responsável pelos mares.

Na sua construção foi construído utilizado pedra de granito clara, com revestimento de mármore e calcário. Uma liga reforçada com chumbo derretido e uma forma arcaica de cimento, baseada na mistura de resina com calcário, uniam os blocos de pedra da construção.

Na parte referente à chama, o ambiente era tomado por espelhos, e acredita-se que também chumbo, servindo para refletir a luz. O brilho da chama podia ser visto a 50 Km de distância.

A bela e gigantesca construção foi durante muito tempo a estrutura mais alta feita pelos homens. Entretanto, no século XIV, em 1375, um forte terremoto atingiu a ilha de Faros e destruiu o Farol de Alexandria. Mais tarde, em 1480, as pedras que restaram da construção original foram utilizadas na construção de um forte, edifício que permanece até hoje no lugar desta maravilha do mundo antigo.

Em 1994, foram encontrados restos arqueológicos que compreendiam blocos de pedra e estátuas do farol por uma equipe de mergulhadores.

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