A Colina da Liberdade” (título original: “자유의 언덕” – inglês: Hill of Freedom e italiano: La collina della libertà) é um filme sul-coreano de 2014, escrito e dirigido por Hong Sang-soo. A narrativa centra-se em Mori, um professor japonês que retorna a Seul após dois anos, com o objetivo de reencontrar Kwon, uma mulher sul-coreana a quem havia pedido em casamento. Durante sua estadia, Mori escreve uma longa carta para Kwon, relatando suas experiências e sentimentos, na esperança de que ela a leia em seu retorno.
Ao receber a carta, Kwon acidentalmente deixa as páginas caírem, misturando sua ordem original. Ao reorganizá-las de forma não linear, ela embarca em uma jornada de reconstrução dos eventos vividos por Mori, o que a leva a uma compreensão mais profunda de seus sentimentos e intenções. Essa estrutura narrativa inovadora destaca a carta como elemento central, explorando temas como a subjetividade do tempo, a memória e a percepção dos acontecimentos.
O filme, com duração de 66 minutos, foi bem recebido pela crítica, participando de diversos festivais internacionais, incluindo o Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde estreou na seção Orizzonti. Recebeu prêmios como Melhor Filme no 34.º Prêmio da Associação Coreana de Críticos de Cinema e no 36.º Festival dos Três Continentes.

(Cartaz)

Para os entusiastas do cinema asiático e de narrativas não convencionais, “A Colina da Liberdade” oferece uma experiência cinematográfica única, onde a carta não é apenas um meio de comunicação, mas também um dispositivo narrativo que desafia a linearidade e convida o espectador a refletir sobre a natureza fragmentada das lembranças e dos sentimentos humanos.

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