As flâmulas podem ser definidas com uma espécie de obliterador, fruto da mecanização (tratamento automático) dos serviços postais, compostas de dois elementos distintos, vejamos:
a) de um lado uma marca postal (em geral circular), propriamente dita, com função meramente obliterativa, de forma a comprovando que o selo cumpriu sua função postal, inutilizando-o para uso futuro e
b) do outro um elemento publicitário, em geral retangular, composto por dizeres e/ou imagens, que divulga empresas estatais, eventos, atividades ou acontecimentos de interesse público.
Na prática, os correios, forneciam uma maquineta, apenas com o carimbo datador (donde consta a data e o local da postagem da carta) e a empresa se encarregava de mandar acoplar ao carimbo, que pode ser visto à direita, o elemento publicitário desejado, como pode ser visto, à esquerda.
As flâmulas são assim, verdadeiros testemunhos da evolução da publicidade durante o século passado, que teve nas comunicações postais um importante meio de divulgação.
Em termos filatélicos, as fâmulas são inseridas numa das especialidades denominada marcofilia ou carimbologia (ramo da Filatelia dedicado ao estudo dos “carimbos”).
Este tipo de material é entretanto muito apreciado pelos filatelistas temáticos, por ilustrar diversos assuntos, sendo de uso obrigatório em todos os temas imagináveis.
(Postagem atualizada em: 18/I/2023)
