A pâtisserie é uma padaria francesa especializada na produção de bolos e doces, sendo o equivalente brasileiro à confeitaria.
Na França, o título de pâtisserie é regulamentado por lei e só pode ser usado por padarias que tenham um mestre pasteleiro (maître pâtissier). A caderneta, que hoje resenhamos, apresenta 12 destas iguarias.

As delícias estão retratadas em selos autoadesivos, neste caso destinados ao franqueamento da carta “verde” (1,29 euro).

As ilustrações desta novidade filatélica, emitida por La Poste no dia 04 de outubro último, são de Camille, do Chroniques de Bouche.
Diversas histórias podem contadas acerca desta iguarias. O “Baba au Rhum“, por exemplo, remonta ao século XVIII: segundo uma anedota, nasceu à mesa do rei da Polônia Stanisław Leszczyński. Enquanto provava seu kouglof, uma sobremesa muito apreciada na corte, o teria considerado muito seco. Decidiu então regá-lo com vinho de Málaga para torná-lo mais macio. Foi em Paris que um especialista, Nicolas Stohrer, teve a ideia de substituir o complemento pelo rum.
Acredita-se que Frascati, um sorveteiro de origem napolitana, tenha criado a “Religieuse” em 1856. Ela era oferecida aos clientes de seu café parisiense, sendo chamada assim porque a cor lembrava o vestido das monjas.
Em 1909, os fundadores da corrida de ciclismo Paris-Brest pediram a outro profissional, Louis Durand, que criasse algo em homenagem à corrida. É por isso que a “Paris-brest” se parece com uma roda de bicicleta.
“Opèra“, outro quitute, foi criado por Cyriaque Gavillon em 1955. O nome foi escolhido pela esposa, Andrée: a superfície lisa, cor ébano, evocava o piso do palco da Ópera da capital.