“Os pássaros são nossos mestres”, dizia o célebre compositor Olivier Messiaen. Inspirado por seus trinados e gorjeios, ele criou uma obra pianística exuberante e singular: Le Catalogue des Oiseaux. Antes dele, de Haendel e Rameau a Liszt, e de Mahler e Puccini a Ravel e Stravinski, as criaturas aladas – com destaque para o rouxinol – já haviam inspirado os maiores músicos da história.

Entre as cerca de dez mil espécies de pássaros ao redor do mundo, quase metade canta, enquanto a outra emite apenas chamados e gritos. Os pássaros canoros, como o pintarroxo, o tordo e a felosa, possuem a particularidade de aprender seu canto com um tutor – geralmente o pai.

Suas vocalizações, complexas e precisas, desempenham um papel essencial nos rituais de acasalamento. Notas, timbres, ritmos … As melodias dos pássaros são de uma variedade infinita. O pintassilgo, por exemplo, combina sons curtos e metálicos com pequenos gorjeios, enquanto o chapim tem um canto mais estridente e insistente. Já o melro se destaca pela riqueza de seu repertório, o que lhe rendeu o apelido de “Beethoven dos pássaros”.

(Carimbo Comemorativo)

Esta caderneta, composta por doze selos autoadesivos, emitida por La Poste no dia 14 de fevereiro, com tiragem de 2919000 exemplares, é uma homenagem aos sinfonistas dos céus, os primeiros músicos da Terra. Os selos, com valor facial de 1,39 € (carta verde), têm criação artística de Christelle Guénot e design gráfico de Bruno Ghiringhelli.

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