No dia 02 de janeiro, La Poste lançou a caderneta temática, com tiragem de 3.020.000 de exemplares, que ilustra nossa postagem de hoje, dedicada ao Sol. Composta por doze selos desenvolvidos em colaboração com Valérie Besser, a série é válida para correspondências de tarifa “verde”, cujo valor foi ajustado para 1,39 euros a partir de 1.º de janeiro.

A ideia central da série é a inspiração que o astro-rei, elemento central do sistema solar, tem proporcionado a artistas de diferentes épocas e estilos. Cada um buscou capturar sua luz fascinante e em constante transformação. Esse tributo celebra algumas das obras mais emblemáticas, nas quais o Sol, símbolo de vida e esperança, ilumina a história da arte com seus tons dourados e alaranjados.

Na antiguidade, este astro foi divinizado pelos egípcios, idolatrado pelos gregos e reverenciado pelos romanos como uma força criativa. Durante o Renascimento, ganhou forma humana antes de ter sua radiação luminosa reinterpretada pelo Impressionismo e pelo Simbolismo. Claude Monet, por exemplo, retratou a imediaticidade de um amanhecer com pinceladas nebulosas, influenciando um movimento artístico inteiro. Edvard Munch, por sua vez, expressou a força eterna da vida em tons de vermelho flamejante, simbolizando o renascimento de uma Noruega independente. Mais recentemente, Robert Delaunay trouxe uma abordagem inovadora, apresentando “Le Grand Soleil” como um objeto cósmico representado por vibrantes círculos coloridos, que mesclam alegria e intensidade.

A novidade filatélica é, portanto, um convite à contemplação da beleza universal do Sol e uma celebração de seu poder de encantar e inspirar ao longo dos séculos.

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