Lince, guepardo, tigre e pantera negra ilustram a vinheta da nova emissão lançada por La Poste, a operadora postal francesa, que agora resenhamos.
O bloco comemorativo que integra a série “Fauna e Flora”, é dedicada aos felídeos, divididos em panterinos e felinos.

(Carimbo Comemorativo)

Os quatro novos selos franceses, lançados no dia 21 de fevereiro, com valor facial de €1,39 cada contou com imagens de Vincente Exbrayat.
Ágeis e misteriosos. Muitas vezes solitários e caçadores. Com uma silhueta particular e pelagem densa, olhos penetrantes, capazes de enxergar à noite. São numerosos: trinta e oito espécies de mamíferos carnívoros cuja anatomia e fisiologia apresentam grande uniformidade. Possuem patas nas quais apenas os dedos tocam o solo, um esqueleto que favorece a velocidade — às vezes impressionante —, visão binocular, mandíbulas poderosas, garras afiadas e frequentemente retráteis; em resumo, predadores formidáveis.
Mas essa semelhança não impede uma diversidade significativa: em tamanho, pelagem e cores. Enquanto o tigre siberiano ou de Bengala pode ultrapassar três metros de comprimento, a lince na Europa e na América do Norte mede geralmente menos de um metro, e o gato-vermelho do subcontinente indiano não passa de meio metro.

Muitos desses animais estão ameaçados pela perda de habitat, pelo desmatamento e pela caça. Entre eles, o tigre esteve à beira da extinção nos anos 1960; apesar dos esforços de conservação terem evitado esse destino, sua população ainda é frágil. O guepardo africano, o mamífero mais veloz do mundo, sobrevive na natureza apenas em algumas áreas desérticas e savanas, do Chade à Namíbia, da Argélia à Etiópia. Já o leopardo, do qual a pantera negra é uma variação, continua sendo a espécie de felino com a maior distribuição geográfica na natureza.

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