Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, …
… é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley (1797-1851), escritora britânica nascida em Londres.

É considerada a primeira obra de ficção científica da história. Mary Shelley escreveu este trabalho quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, sendo a mesma publicada em 1818 (completando este ano 200 anos), sem os merecidos créditos para a autora, nesta primeira edição.

Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva.

O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de terror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.
No romance, num rápido resumo, o cientista Victor Frankenstein, resgatado à beira da morte por um navio que se dirige ao Ártico, narra sua história para o capitão Walton, também homem de ciência. Ainda estudante (de ciências naturais), Frankenstein descobre como dar vida a corpos inanimados.
Constrói, em seu laboratório, um ser de estatura gigantesca, mas, assim que alcança sua meta, é atingido pelo horror e acaba abandonando-a.

A criatura sobrevive e se refugia junto a uma família. Aprende a falar, a entender os sentimentos dos humanos e percebe o que não tem: família, propriedade, carinho e amor.
Para se vingar, mata 2 pessoas do círculo familiar de Victor e volta a procurar seu criador, pedindo por uma companheira. Victor hesita, começa a nova criação, mas a destrói. Morre então o melhor amigo do cientista, sendo Victor acusado e detido pelo crime.
O cientista tenta proteger sua noiva, que também havia sido ameaçada, mas chega tarde demais. Decide perseguir o monstro, que vai para as terras geladas do norte.
Este clássico teve inúmeras adaptação para o cinema.
Algumas deles transformaram-se em verdadeiros clássicos do cinema do gênero terror.
Por sua vez, alguns artistas, notabilizaram-se, como é o caso de Boris Karlof, que projetou-se mundialmente interpretando Frankenstein, em 1931.