O frevo, principal ritmo que anima o carnaval pernambucano é um Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A escolha do ritmo para receber tal reconhecimento ocorreu em 2012, na 7ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, na sede da Unesco.

O frevo tem também, o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro desde 2007, ano do seu centenário, quando também foi inscrito pelo IPHAN no Livro de Registro das Formas de Expressão. De acordo com a inscrição:
“é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética, enraizada no Recife e em Olinda, no estado de Pernambuco. Trata-se de um gênero musical urbano que surgiu no final do século 19, no carnaval, em um momento de transição e efervescência social como uma forma de expressão popular nessas cidades”.
O frevo tem três modalidades: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção.
De acordo com a Unesco, o Patrimônio Cultural Imaterial abrange práticas e expressões vivas passadas de uma geração à outra.
Inclui tradições orais, artes performáticas, práticas sociais, eventos celebratórios, sabedorias e práticas relacionadas à natureza e ao universo, assim como os saberes e habilidades de trabalhos artesanais tradicionais.