Em 17 de janeiro de 2025, celebra-se o 250.º aniversário da posse da Geórgia do Sul pelo Capitão James Cook em nome da Grã-Bretanha. Para marcar a ocasião, foi lançado, pela autoridade postal local, um bloco comemorativo contendo um único selo de £5, que hoje resenhamos. A novidade foi projetada pela Bee Design e litografada pela Cartor.
Dois séculos e meio atrás, em 17 de janeiro de 1775, o capitão James Cook (1728-1779) chegou à Baía da Possessão, no Atlântico Sul, a bordo do navio Resolution. Enquanto sua embarcação estava ancorada, Cook desembarcou, hasteou a bandeira britânica e tomou posse da área em nome do rei Jorge III e de seus herdeiros.
A expedição de Cook começou em julho de 1772, partindo de Plymouth Sound com o objetivo de circunavegar o globo o mais ao sul possível e investigar a existência de um grande continente meridional. Durante a jornada, o navio cruzou o Círculo Polar Antártico duas vezes, atingindo a latitude de 71°10’S, mas sem avistar a Antártida. Apenas na viagem de retorno, em 1775, avistaram a Geórgia do Sul, e Cook iniciou o mapeamento da costa. No entanto, devido às condições perigosas, evitou aproximar o navio da terra. Esperando ter descoberto o grande continente do sul, Cook chegou ao ponto mais ao sul da ilha principal, mas sua esperança foi frustrada, levando ao nome Cabo da Decepção. Durante essa expedição, outros marcos importantes receberam nomes, refletindo a contribuição cartográfica do explorador.
Cook também observou a grande abundância de lobos marinhos, elefantes marinhos e baleias na região, uma riqueza que atraiu caçadores e resultou em exploração descontrolada nas décadas seguintes. A intensa caça ameaçou gravemente a sobrevivência dessas espécies, marcando um período sombrio na história da ilha.

Hoje, a Geórgia do Sul é reconhecida como um exemplo global de conservação ambiental e gestão sustentável. Graças às leis rigorosas que protegem a biodiversidade local, suas praias e águas voltaram a abrigar uma vida marinha abundante. O 250º aniversário não apenas celebra o legado histórico de James Cook, mas também destaca a transformação da ilha em um símbolo de preservação e equilíbrio ambiental.