O evento, que é tema central desta emissão do Poste Italiane, que hoje resenhamos, foi registrado dois séculos atrás, mais precisamente em 15 de janeiro de 1824, em Renazzo, na província de Ferrara.
Este meteorito, consoante podemos ler no edital da emissão, assinado por Umberto Repetti, Meteoriti Italia aps, é considerado o:
“progenitor do homônimo grupo de condritos carbonáceos Cr, muito raros, compostos por rochas que desde a formação do Sistema Solar, 4,56 bilhões de anos atrás, permaneceram praticamente inalteradas”.

O selo lançado no dia 21 de julho último, tem valor facial correspondente a classe “B”, que monta atualmente em 1,25 euros, permitindo enviar um cartão postal ou uma carta ordinária de até vinte gramas com destinatário residente na península apenínica. A emisão faz parte da série “O patrimônio natural e paisagístico”, com tiragem de 250.020 exemplares.
A imagem, de Matias Hermo, representa um fragmento do corpo celeste achado.
Graças à intervenção assegurada pelo diretor do Gabinete de História Natural da Universidade de Bolonha, Camillo Renzani, os fragmentos caídos foram recuperados imediatamente.
As análises realizadas sobre eles:
“contribuíram para a descoberta de um excesso de isótopos pesados do gás nobre xenônio, indicativo de processos de fissão nuclear ocorridos antes da formação do Sistema Solar. Essa descoberta marcou uma nova era no estudo … culminando com a identificação de ‘grãos pré-solares’ que nos deram as bases para entender os processos de formação das estrelas”.