Oficialmente intituladas “Registos Oficiais de Macau durante a Dinastia Qing” e compiladas entre 1693 e 1886, as chamadas “Chapas Sínicas” são uma coleção de documentos únicos na história das relações luso-chinesas e uma das mais completas fontes históricas de Macau entre finais do século XVII e meados do século XIX. São mais conhecidas por “chapas” devido ao carimbo que lhes era colocado.
São mais de 3600 documentos, cerca de 1500 ofícios redigidos em língua chinesa, cinco volumes de cópias traduzidas para o português da correspondência trocada entre o Leal Senado e as autoridades chinesas, bem como quatro volumes de documentos diversos que atestam as condições sociais, vida quotidiana, desenvolvimento urbano e comércio.
Os mesmos estão no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e fazem parte do Registo da Memória do Mundo da UNESCO, uma candidatura conjunta do Arquivo de Macau e do Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal.

(Bloco com valor facial de 12 Patacas)

Os Correios e Telecomunicações de Macau  imortalizaram postalmente a inscrição no Registo da Memória do Mundo da UNESCO, que aconteceu no dia 30 de outubro de 2017, emitindo esta série composta de quatro selos e um bloco filatélico emitidos no dia 06 de julho último. Tanto a série, no seu conjunto, como o bloco tem tiragem de 250.000 exemplates. Trata-se de um trabalho do designer postal Joaquim Cheong Kuok Wai, do Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau. A impressão, por sua vez, ficou a cargo de Cartor Security Printing, sediada na França.

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