O massacre de Deir Yassin se refere à matança de entre 107 e 120 civis palestinos desarmados (estimativa geralmente aceita pelos estudiosos, durante e possivelmente após a batalha, ocorrida na vila de Deir Yassin (também grafada Dayr Yasin ou Dir Yassin), nas proximidades de Jerusalém, no que então era o Mandato Britânico da Palestina, cometida pelas forças de guerrilha judaico-sionistas (Irgun e Stern Gang) entre 09 e 11 de abril de 1948.

Ocorreu enquanto as forças judaicas do Yishuv conseguiram romper o cerco a Jerusalém, durante a guerra civil que antecedeu o fim do Mandato, em maio.

Relatos contemporâneos, aparentemente originários de um dos oficiais que comandaram desde Jerusalém uma das forças irregulares envolvidas (o Irgun), Mordechai Ra’anan, davam uma estimativa inicial de 254 mortos.

O número elevado de vítimas teve um impacto considerável no conflito que já ocorria na região, ao criar pânico e se tornar uma das principais causas do êxodo palestino de 1948.

O massacre foi condenado universalmente à época, inclusive pelo comando do Haganá e da Agência Judaica.

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