Charles-Camille Saint-Saëns (Paris, 09 de outubro de 1835 – Argel, 16 de dezembro de 1921) foi um compositor, organista, maestro e pianista francês da Era Romântica.
Depois de ser considerado menino prodígio por seu virtuosismo ao piano, Saint-Saëns tornou-se uma das personalidades mais destacadas da vida musical parisiense na segunda metade do século XIX. Para seus contemporâneos, o famoso organista da Église de la Madeleine (1857-1877) era já um dos grandes compositores franceses do final do século. Suas obras de formato conservador apresentavam uma grande fantasia melódica e harmônica e dominavam os programas das salas de concertos. Por outro lado, com sua atividade pedagógica, exerceu grande influência em outros destacados compositores, como Gabriel Fauré e Maurice Ravel. Atualmente, de suas 13 óperas, Sansão e Dalila continua sendo representada com muita frequência. Esta ópera estreou em Weimar, em 1877, sob a direção do maestro Franz Liszt, grande admirador e protetor de Saint-Saëns. A influência de Liszt na obra de Saint-Saëns é nítida, por exemplo, no poema sinfônico Dança Macabra (1874). Uma das obras mais populares e apreciadas de Saint-Saëns é O Carnaval dos Animais (1886), uma suíte para orquestra com dois pianos.

Amigo pessoal do Príncipe Alberto I, escreveu, a seu pedido, a obra Overture de fête para interpretar na inauguração do Museu Oceanográfico de Mônaco, em 1910.

O selo, dedicado a Saint-Saëns, que ilustra a chamada desta postagem, emitido em 26 de março último, é fruto do trabalho de Elsa Catelin, tendo tiragem de 35.000 exemplares.

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