As iniciativas de proteger bens e documentos relacionados aos Correios no Brasil datam do século XIX.
O Museu Telegráfico foi criado ainda na época do Império, por Guilherme Schüch, posteriormente Guilherme Capanema e reunia fragmentos de cabos submarinos e aparelhos telegráficos, por exemplo.
O Museu Postal, por sua vez, surgiu em 1889, pelas mãos de Luis Betim Paes Leme, então Diretor Geral dos Correios, e congregava documentos e artefatos exclusivos dos serviços postais como malas, bolsas e carimbos.
No período do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), foi instituído o Museu Postal e Telegráfico em 1931. A coleção filatélica foi organizada, em 1958, no Museu Filatélico. Com a extinção do DCT e a fundação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em 1969, um grupo de trabalho foi estabelecido em meados da década seguinte para a organização de um novo museu.
Em 15 de janeiro de 1980, o antigo prédio da primeira sede dos Correios em Brasília passou a abrigar o Museu Postal e Telegráfico (MPT). Tornou-se referência em conservação, pesquisa e exibição de objetos relativos à História Postal e Telegráfica do Brasil, com ênfase especial para a Filatelia nacional e internacional.
Após uma reformulação, foi reaberto em 25 de janeiro de 2012 e proporciona aos visitantes experiências nas mais diversas formas de expressão artística e cultural.
O acervo de mais de 1 milhão de peças relacionadas à história postal e telegráfica é fonte primária das exposições que propiciam ao público o encontro com a história do país.
(Postagem atualizada em: 16/I/2023 – Adaptado de: www.correios.com.br)