Na filatelia alguns instrumentos são de grande utilidade prática, consoante abordamos aqui no Blog, em outras postagens. O paquímetro é um destes, porém num nível mais avançado.

Sob o ponto de vista etimológico o vocábulo que o nomina, provém da aglutinação dos morfemas gregos: παχύς (pakhys), que significa “espesso ou grosso” e μήτηρ que significa “matriz ou medida”.

Sua utilização, de um forma genérica, objetiva medir a distância e espessura, entre dois lados simetricamente opostos de um objeto.

Em nosso hobby, especificamente, o mesmo permite aferir as especificações de uma determinada peça. Assim é possível verificar, consoante estas mensurações obtidas, por exemplo, se um certo selo foi impresso utilizando-se de um papel com gramatura “X” ou “Y”.

(1: encostos, 2: orelhas, 3: haste de profundidade, 4: escala inferior – graduada em mm), 5: escala superior – graduada em polegadas, 6: nônio ou vernier inferior (mm), 7: nônio ou vernier superior -polegada, 8: trava)

A sua utilização é tão simples como um compasso. Para tanto deve ser ajustado entre dois pontos, sendo que a medição é lida em sua régua.
O nônio ou vernier é a escala de medição contida no cursor móvel do paquímetro, que permite uma precisão decimal de leitura através do alinhamento desta escala com uma medida da régua.
Os paquímetros são confeccionados em plástico, com haste metálica, ou inteiramente de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20.° C e podem ter leitor digital em alguns casos.
ET.: Este instrumento é também conhecido como: craveira, peclise, compasso de corrediça ou compasso de espessura.

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