O Prêmio Aurora para o Despertar da Humanidade (Aurora Prize for Awakening Humanity) é uma premiação internacional humanitária, com periodicidade anual, destinada a reconhecer e expressar uma profunda gratidão àquelas pessoas ou organizações que dedicam-se a preservar a vida humana e promover causas humanitárias, colocando em risco, por vezes, suas próprias vidas.
O mesmo é entregue em nome dos sobreviventes do genocídio armênio e como gratidão a seus salvadores.
A cerimônia do Prêmio Aurora é realizada anualmente em Yerevan, a capital da Armênia. O vencedor recebe a quantia de US $ 10.000 e tem a oportunidade única de nomear as organizações, que inspiraram seu trabalho, para receberem o prêmio de US $ 1.000.000.
Esta premiação é um dos projetos da Iniciativa Humanitária Aurora, sendo lançada oficialmente em Nova York, em 10 de março de 2015.
O Prêmio Aurora é inspirado em histórias das vítimas do genocídio armênio que foram resgatadas, na maior parte das vezes, por desconhecidos.

O prêmio recebeu o nome de Arshaluys Mardikian (12 de janeiro de 1901, Armênia – 06 de fevereiro de 1994, Los Angeles, Califórnia, EUA), que depois de sobreviver ao genocídio armênio, escapando da escravidão, viajando pelo mundo, finalmente chegou aos Estados Unidos. Lá, ela adotou o nome de Aurora Mardiganian e escreveu um livro chamado “Ravished Armenia: the Story of Aurora Mardiganian, the Christian Girl, Who Survived the Great Massacres”, que conta os momentos aterradores que ela viveu. A deusa romana do amanhecer, Aurora, também serviu de inspiração para o nome do prêmio que se esforça para acordar a humanidade diante dos atos heroicos daqueles que enfrentam adversidades.
A importância desta premiação, faz com que os Correios da Armênia, venham imortalizando postalmente os seus ganhadores.

Acima vemos a emissão dedica ao advogado e ativista Kyaw Hla Aung, agraciado na edição de 2018, em razão de sua dedicação à luta por igualdade, educação e direitos humanos para o povo Rohingya, em Mianmar, em face da perseguição, assédio e opressão de que são vítimas.

Temos ainda Marguerite Barankitse, homenageada na edição de 2016, trata-se de uma ativista humanitária que trabalha para melhorar o bem-estar das crianças e desafia a discriminação étnica no Burundi, país africano. Depois de resgatar 25 crianças de um massacre, ela foi forçada a testemunhar os conflitos entre os hutus e tutsis, em seu país, no ano de 1993.

Em 2017, o segundo homenageado, por este prêmio, foi Tom Catena, um médico americano que clinica em Gidel nas montanhas Nuba do Sudão desde 2008.