Etnobotânica é o ramo da Botânica que estuda a interação cultural entre as plantas e os humanos, isto é, investiga o papel tradicional de certos vegetais na vida e folclore de determinada raça ou povo.
A emissão filatélica, que hoje resenhamos, vem justamente homenagear as tradições e práticas ancestrais de aproveitamento de vegetais (madeiras e plantas) pelos lusitanos, bem como, homenagear todas os artesãos que contribuem para manter vivas estas tradições.
Segundo dizer do Dr. Luís Mendonça de Carvalho, Diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja, externado no edital desta emissão:
“A relação entre as plantas e os humanos não se limitou à agricultura. Estes seres vivos também forneceram matérias-primas que facilitaram as atividades quotidianas, para além da sua intervenção em mitos, em narrativas tradicionais ou como elementos simbólicos”.
Dito isto cabe especificar que os novos selos representam:
✅ a “Cesta de Forjães”, em junco marítimo (0,61 Euros);
✅ a “Máscara de Lazarim”, em Amieiro (0,61 Euros);
✅ os “Palitos de Lorvão”, em salgueiro (0,80 Euros);
✅ a “Empreita de Palma”, em Palmeira do Algarve (0,80 Euros);
✅ os “Embutidos de Caixa”, em Perado (1,05 Euros);
✅ o “Miolo de Figueira”, da artesã Fátima Costa, do Faial (1,05 Euros);
Nos selos do bloco podemos ver:
✅ os “Bordados de Glória” do Ribatejo (1,50 Euros), e
✅ a “Bruxa d’Arruda”, da artesã Maria Olinda Munhoz (1,50 Euros).
Esta novidade filatélica, lançada pelos Correios de Portugal (CTT), no dia 28 de agosto recém passado, conta com trabalho de design de Hélder Soares, da Unidesign. A impressão desta, a seu turno, foi executada pelos Correios da Bélgica – Bpost Philately & Stamps Printing.
