Certo dia, no ano de 2015, o jovem Oliver Giddings, na época com apenas cinco anos, se perguntou: quanto custaria enviar uma correspondência para o Planeta Marte? Curioso, o garotinho endereçou sua pergunta para o Royal Mail, o correio britânico, que consultou a NASA para responder a pergunta da melhor forma possível.

Para encontrar a solução para o inusitado questionamento, a autoridade postal inquirida, precisou considerar a distância que a carta viajaria, a quantidade de combustível necessário para chegar até Marte e quantos selos seriam empregados para enviar um envelope de 100g endereçado para uma das bases da NASA, que eventualmente se encarregaria de fazer o transporte.
A resposta oficial é de que, considerando-se as tarifas postais vigentes na Inglaterra, estima-se que a correspondência custaria aproximadamente 11.602 libras e 25 pence, cerca de 83.692,32 (câmbio aproximado)! Para a NASA, isso é fichinha: enviar a Curiosity até Marte custou 700 milhões de dólares, e como a carta viajaria cerca de 56 milhões de quilômetros, até que parece um preço razoável.
A parte mais custosa da viagem seria, naturalmente, o combustível: Andrew Smout, então chefe da área de atendimento ao consumidor, explicou a Oliver que o mesmo afeta significativamente o preço de todos os envios postais dentro do planeta Terra. Até porque é mais caro enviar uma carta à NASA, que fica nos Estados Unidos, do que até a França, por exemplo.
Para fazer essa viagem espacial, a carta precisaria de 18.416 selos postais First Class (o tipo mais caro de selo do Royal Mail) ou 21.485 estampas Second Class. Ou, como poderíamos sugerir, um selo especial emitido para tal porteamento, com o mesmo valor.
Oliver, consoante podemos verificar em diversos websites, ficou bastante satisfeito com a resposta do correio britânico, e especialmente impressionado com a quantidade de selos necessários.