Documentos e pinturas do século XVI mostram cães que se assemelham ao Shih-tzu. Acredita-se que o Shih-tzu é fruto do cruzamento de cães da raça Lhasa Apso com cães da raça Pequinês, na cidade de Pequim no século XVII.
Estes cachorros eram os favoritos da realeza chinesa sendo tão valorizados que durante muitos anos os chineses recusavam-se a vender, trocar ou doar qualquer um de seus cães.
No ano de 1930 o primeiro casal foi importado para a Inglaterra, levados por soldados ingleses durante a Segunda Guerra Mundial (WWII).
O Shih-tzu foi reconhecido na Grã-Bretanha em 1946 e nos EUA em 1969.
Trata-se de um cão de pequeno porte, robusto, com um corpo ligeiramente mais longo do que alto e a cabeça é redonda e larga. O focinho é quadrado e curto (braquicefálico), com stop definido.
O nariz é largo, com narinas bem abertas. O nariz, os lábios e as pálpebras são da cor fígado em cachorros de cor fígado, azul em cachorros da cor azul e preto em todas as outras cores.
Os dentes inferiores projetam-se à frente dos superiores o que é tecnicamente descrito como prognatismo.
Os olhos dos cães da raça Shih tzu são grandes, escuros e redondos, mais claros nos exemplares de cor azul e fígado. As orelhas são caídas cobertas de pelos abundantes.
Suas pernas são musculosas retas e proporcionais. A cauda é apontada para cima e pende sobre o dorso, também coberta por pelos abundantes. Os quintos dedos podem ou não ser removidos.
A pelagem dupla é densa e longa, e cai sobre o dorso do cão. A pelagem acima dos olhos pode ser presa ou tosada. Há uma pelagem abundante no bigode e o focinho é muito curto.
