O Titanocetus sammarinensis é uma espécie extinta de baleia que viveu durante o Mioceno Médio, aproximadamente entre 13 e 11 milhões de anos atrás. Seus fósseis foram descobertos em 1897 em uma pedreira próxima ao topo do Monte Titano, na República de San Marino. Inicialmente, o paleontólogo italiano Giovanni Capellini descreveu a espécie em 1901 como Aulocetus sammarinensis. Posteriormente, em 2006, o paleontólogo Michelangelo Bisconti reavaliou os fósseis e estabeleceu um novo gênero, denominando-o Titanocetus, devido às diferenças significativas em relação ao gênero Aulocetus.
O nome Titanocetus não se refere ao tamanho do animal, mas sim ao local de sua descoberta, o Monte Titano. Estima-se que o Titanocetus tivesse cerca de 6 metros de comprimento, com um crânio que ultrapassava ligeiramente 1 metro. Embora apresentasse semelhanças com as baleias modernas, como um rostro largo e achatado, mantinha características primitivas, como os ossos escamoso e parietal ocupando parte da fossa temporal. Essas características indicam que o Titanocetus era um misticeto primitivo, possivelmente relacionado aos Cetotheriidae, um grupo de baleias primitivas de pequeno porte.

Atualmente, os fósseis do Titanocetus estão preservados no Museu Geológico e Paleontológico “Giovanni Capellini” em Bolonha, Itália. A hemimandíbula direita, juntamente com moldes da hemimandíbula esquerda, do crânio e das costelas, estão expostos no Museu de História Natural de San Marino.

(Carimbo Comemorativo)

Em 11 de fevereiro último, o Poste San Marino, Servizi postali e finanziari emitiu o selo postal, que agora resenhamos, com valor de 2,45 euros e tiragem de 24.000 exemplares. A emissão ilustrada por Monika Dattner retrata a “baleia de San Marino” (Titanocetus sammarinensis). Esta novidade filatélica faz parte da série PostEurop de 2025, cujo tema é “Descobertas Arqueológicas Nacionais”.

(Postagem atualizada em: 19/IV/2025)

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