George Feyer, um refugiado húngaro da Segunda Guerra Mundial que migrou para o Canadá, com uma imaginação fantástica e um elevado senso de humor. Foi um dos melhores cartunistas da América do Norte.

(George Feyer)

Tratava-se de um ícone da cultura pop do seu tempo, com uma presença comum em jornais (Feyer’s Fair e até mesmo The New Yorker), revistas (Maclean’s) e TV (ele estava em todo o CBC, em shows para crianças e adultos). Possuía um estilo de desenho muito rápido, ele ironizava tudo e todos (incluindo o seu país adotado). Era também requisitado no mundo literário, socializando com os gostos de Pierre Berton e Lister Sinclair.
Em meados da década de 1960, ele ficou frustrado com a vida no Canadá, então fugiu de Toronto para a cidade de Nova York (onde fez amizade com o jovem escritor Woody Allen e o comediante Lenny Bruce). Mais tarde, ele se mudou para Los Angeles, onde planejou aparecer em filmes. Isso entretanto nunca aconteceu. Feyer se desiludiu com a vida e suicidou-se em 1967, em um apartamento enfeitado com seus desenhos criativamente intensos e intensamente criativo. (Aqui é o elogio pungente de Sinclair para Feyer.)

(Maclean’s – 17/12/ 1966)

Sempre buscou, em sua curta carreira, mas brilhante, novas maneiras de se expressar. Em meados da década de 1960, Feyer começou o que ele chamou de “arte prop”, incorporando selos postais em desenhos animados. 

(Maclean’s – 17/12/ 1966)

Feyer lançou assim, um interessante trabalho, denominado “Stamp Book” (1975).

Nesta obra o mesmo selecionou selos de todo o mundo e desenhou cenários mordazes, engraçados, ao redor deles, como os  que estão aqui reproduzidos.

Alguns muito divertidos, diga-se de passagem!

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