Em 28 de agosto foi lançada, em regime de pré-venda, a mais recente emissão da série “Atrações na Suíça”, com disponibilização nos demais pontos de venda a partir de 4 de setembro. A emissão, sob a autoridade postal da Suíça (Swiss Post), apresenta quatro selos postais autoadesivos concebidos pelo artista Micha Rindisbacher, também reunidos em um bloco filatélico e acompanhados de quatro inteiros postais, totalizando o valor facial conjunto de 10,60 francos suíços. Cada selo retrata um destino de destaque do país, embora as peças não tragam identificação nominal das localidades representadas.

O selo de 1,00 franco ilustra o centro histórico de Berna e o rio Aar, que contorna a cidade. Na margem do rio localiza-se Matte, o bairro mais antigo, tradicionalmente habitado por classes populares. Esse distrito preserva peculiaridades linguísticas, como um dialeto próprio e o “mattenenglisch”, língua secreta criada pelos moradores, caracterizada pela inversão de sílabas e vogais.
Com valor facial de 1,20 franco, a segunda peça apresenta a famosa hospedaria Aescher-Wildkirchli, situada na base da Ebenalp, na região de Appenzell, incrustada em uma encosta rochosa. Trata-se de uma das pousadas mais antigas da Suíça, frequentada desde o início do século XIX por eremitas e pastores que recebiam visitantes. Nas proximidades, as grutas de Wildkirchli guardam relevos históricos, notadamente por terem fornecido provas arqueológicas da presença de ancestrais do homem de Neandertal na região.
O terceiro selo, de 1,90 franco, representa o majestoso glaciar Aletsch, o maior dos Alpes, com cerca de 20 quilômetros de extensão, integrante do Patrimônio Mundial da Unesco sob a designação “Alpes Suíços Jungfrau-Aletsch”. Localizado no cantão de Valais, o entorno abriga estações de esqui e trilhas que proporcionam vistas panorâmicas de rara beleza.
Por fim, o selo de 2,50 francos homenageia o vale Verzasca, no coração do Ticino, conhecido por suas águas de intenso tom turquesa, vilarejos pitorescos e pontes de pedra históricas. A região também preserva expressões de artesanato tradicional; em Sonogno, a Casa da Lã mantém viva a prática de cardar, fiar e tingir lã de ovelha, posteriormente transformada em peças utilitárias e decorativas.

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