O Magyar Posta, autoridade postal húngara, já está celebrando a festa mais importante da cristandade, a Páscoa, emitindo, como faz anualmente, o selo que aqui reproduzimos. Este ano, a emissão autoadesivo, sem indicação de valor, com a inscrição “Doméstico”, foi projetada pelo artista gráfico Gábor Márián. O novo selo, lançado no dia 20 de fevereiro, foi impresso pela Codex Értékpapírnyomda Zrt.

(Envelope de Primeiro Dia – FDC)

A Páscoa, devemos lembrar, celebra a ressurreição de Jesus e é a festa mais importante no calendário cristão. No entanto, as tradições pagãs associadas à festa antecedem o Cristianismo, remontando ao tempo em que o equinócio, juntamente com o renascimento e a fertilidade, eram celebrados. O ovo, assim como o coelho, tem sido um símbolo de fertilidade desde tempos antigos. Os coelhos, devido ao grande número de descendentes, eram considerados um símbolo da crescente fertilidade do solo na época do equinócio da primavera. A palavra húngara para Páscoa, húsvét, significa literalmente ‘participação de carne’, ou seja, o fim da Quaresma, por outro lado, em inglês e alemão (Ostern) a origem do vocábulo é bem diversa. Na mitologia germânica antiga, Ostara (Oestre ou Eastre) era a deusa da primavera e da fertilidade, e a melhor amiga das crianças. Conta-se que a deusa transformou um de seus pássaros em um coelho para encantar as crianças. Este coelho punha ovos pintados brilhantemente, que a deusa dava às crianças.
O Coelho da Páscoa é uma figura intimamente ligada à festa e faz parte do folclore infantil: as crianças acreditam que ele traz presentes para elas em segredo. Na cultura cristã, há o costume de enviar cartões postais, frequentemente retratando o Coelho da Páscoa. Antes da Páscoa, ovos de chocolate e coelhinhos de pelúcia são produtos populares nas lojas.

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