O herói foi Guilherme Paraense. E logo na primeira participação olímpica do Brasil, nos jogos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920.
Sim, herói, pois tudo conspirou contra. O navio que levava os atletas quase não chegou. E os atletas tiveram que seguir de trem de Lisboa até a Bélgica. Lá, nossos atiradores tiveram suas munições roubadas e descobriram que levavam armas inadequadas para as provas. Só conseguiram competir graças à equipe norte-americana, que emprestou munição e duas pistolas.

No dia 2 de agosto, levamos bronze por equipe e, com Afrânio Costa, a prata. No dia seguinte, o tenente Paraense garantiu o ouro na prova de tiro rápido, vencendo por 2 pontos o americano Raymond Bracken – provavelmente arrependido de tanta gentileza.
No topo desta postagem temos o selo comemorativo emitido em homenagem a Paraense, lançado por ocasição das Olimpíadas de Barcelona, em 1992. Costa também ganhou um selo com sua figura, logo acima.

(Fonte: http://origin.mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-o-primeiro-brasileiro-a-ganhar-ouro-em-uma-olimpiada)

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