O ‘Desfile de Ouro dos Faraós’ aconteceu na noite do último 03 de março e levou pelas ruas do Cairo os restos mortais de 18 reis e 4 rainhas mumificadas, que governaram o Egito desde 1.539 antes de Cristo até o século 12 a.C. e que estavam no antigo Museu Egípcio.
A parada fechou algumas das principais vias da cidade. As peças transportadas de um museu para o outro, passaram às margens do Rio Nilo.

Esta parada de ouro contou com uma logística impressionante, além de repavimentação das ruas por onde o desfile passou (trajeto de 5 km), as múmias foram colocadas em caixas especiais, cheias de nitrogênio, afim de preservar os restos mortais.
No dia seguinte, centenas de pessoas visitaram o novo Museu Nacional da Civilização Egípcia no bairro de Fustat, onde ficava a primeira capital islâmica do Egito. Entre as múmias que vão passar por uma restauração antes de serem exibidas, está a de Ramsés II, que governou o Egito por 65 anos e a rainha Hatshepsut, a única mulher faraó do Egito.
Há cerca de três mil anos, as múmias foram enterradas em tumbas no Vale dos Reis e nas proximidades da cidade de Luxor. O novo museu abriga itens de vários períodos da história do Egito, desde a Era Pré-Histórica até a Era Moderna, e objetiva dar um novo impulso para a indústria do turismo no país que se recupera da turbulência política após o levante popular de 2011 que derrubou o presidente Hosni Mubarak e, também da recente pandemia de coronavírus.
Os selos, que ilustram nossa postagem de hoje, referenciam filatelicamente esta transferência histórica.

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