Piet Cornelis Mondrian, nascido em 07 de março de 1872 na cidade de Amersfoort, na Holanda, era filho de um diretor de escola e foi criado no meio calvinista.
Seu pai esperava que ele seguisse a carreira de educador, entretanto, depois de formado em técnica de desenho, Mondrian recusou-se a lecionar e, em 1892, ingressou na Academia de Belas-Artes de Amsterdam.

Seus primeiros trabalhos eram figurativos, os quais retratavam paisagens como moinhos, fazendas e árvores. Dentre os artistas que o influenciaram nesse período estão Vincent van Gogh e Seurat.
Em 1908, envolveu-se com a teosofia passando a estudar conceitos místicos budistas e de outras ordens, os quais revelam-se nas suas pinturas.
Três anos depois, mudou-se para Paris desenvolvendo interesse pelo cubismo de Pablo Picasso e Georges Braque. Assim, sua obra passou a demonstrar elementos geométricos, mas ainda usando formas figurativas.

O artista retornou ao seu país natal, a Holanda, nos anos da Primeira Guerra Mundial (1914-18). Lá relacionou-se com outros artistas, como Theo van Doesburg, sendo que em 1917 o grupo criou o movimento De Stijl, com tradução em português para “O Estilo”.

Nesse movimento acreditava-se em uma arte limpa e objetiva, que utilizava traços e cores nítidas a fim de traduzir conceitos universais. Era o princípio do neoplasticismo, corrente artística abstrata que tem em Mondrian o seu maior representante.
Depois do término do conflito mundial, retornou à Paris e exibiu uma produção bastante equilibrada.
Começou a ter estabilidade financeira e reconhecimento de fato por volta de 1925, quando passou a exibir suas obras em museus e galerias.

Nos últimos de anos de vida morou nos EUA, mais precisamente em Nova York. Assim, a vida cultural e dinâmica da cidade passou a influenciar sua pintura.

Faleceu, aos 71 anos em Manhattan, Nova York, no dia 1 de fevereiro de 1944.

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